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Alimentação inclusiva, você sabe o que é?


Imagina comigo: você está em uma festa de família ou um happy hour com os amigos, ou até em uma confraternização do trabalho e não tem absolutamente nada que você possa comer! Qual seu primeiro sentimento/emoção? Como reagiria a esta situação?


Sabemos que a alimentação vai muito além do ato de comer, ela envolve afetividade, sensações, emoções e memórias. A maioria das celebrações que participamos envolvem comida e isso pode ser um desafio para as pessoas com algum tipo de restrição alimentar.


A alimentação inclusiva é um conjunto de praticas e técnicas que visam a inclusão de pessoas com restrições alimentares em vários ambientes, inclusive dentro de suas próprias casas. Você conhece os tipos mais comuns de restrição alimentar? Elas vão muito além dos modismos e de preferências alimentares. São classificadas basicamente em dois grupos, alergias e intolerâncias alimentares, e regimes alimentares específicos.


Alergias e intolerâncias alimentares:


* APLV (alergia à proteína do leite de vaca): reação adversa do sistema imunológico a proteína do leite. Sintomas mais comuns são gastrointestinais, respiratórios e de pele.

* Intolerância a lactose: distúrbio digestivo que gera incapacidade total ou parcial da produção da enzima lactase, responsável pelo digestão da lactose (açúcar do leite). Sintomas mais comuns são distensão abdominal, cólicas, diarreia, gases e náuseas.

* Doença celíaca: uma doença autoimune que causa inflamação na parede interna do intestino delgado provocada pelo glúten, proteína presente no trigo, centeio e cevada, levando a má absorção dos nutrientes. Sintomas mais comuns são diarreia ou constipação, perda de peso, anemia, sensação de estufamento, cólicas intestinais e desconforto abdominal.

* Alergia ao glúten: uma rejeição do organismo ao glúten, havendo reação no sistema imunológico. Normalmente os sintomas são imediatos, causando reações no sistema gastrointestinal, respiratório e pele.

* Intolerância ao glúten: incapacidade de digerir as enzimas do trigo, mesmo em pequenas quantidade, normalmente classificada após de exclusão de doença celíaca e alergia ao glúten. Sintomas mais comuns são desconforto abdominal (excesso de gases, constipação, distensão abdominal), tontura, enxaqueca, alteração de humor, coceira na pele e dor articular.


Regimes específicos:


* Vegetarianismo: alimentação isenta de consumo animal, podendo ou não incluir consumo de outros produtos de origem animal, como ovos e leite e derivados.

*Veganismo: alimentação isenta de qualquer produto de origem animal.

* Doenças cronicas: doenças que limitam algum tipo de alimento ou nutriente especifico, como por exemplo: diabetes (restrição de açúcar), hipertensão (restrição de sódio) e alergias alimentares como frutos do mar e grãos.


Então como podemos utilizar a alimentação inclusiva no nosso dia a dia, auxiliando as pessoas com restrições alimentares a ter uma experiencia prazerosa?


* Seja empático. Converse com seus convidados sobre isso, pergunte sobre possíveis restrições e a partir daí crie o cardápio com opções que atendem essas restrições alimentares.

* Caso não entenda sobre os tipos restrições, pesquise, busque informações e sempre leia o rótulo dos alimentos. Torne a experiencia da sua confraternização em algo agradável e prazeroso a todos.

* Abra-se para novas experiencias alimentares, você pode se surpreender com o quanto a alimentação inclusiva pode ser bonita, saborosa e especial. Se permita.






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